Homem-Aranha no Aranhaverso

Crítica

Alvaro Triano
2 min readJan 11, 2019

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Se você tivesse dinheiro para assistir, apenas, um filme neste ano, sugiro que assista “Homem-Aranha no Aranhaverso”. O longa não é só lindo (muito lindo) visualmente, ele é muito lindo narrativamente. É muito bacana ver a história de um dos heróis — se não o herói — mais amado de todos os tempos sendo contada por várias versões dele mesmo em universos paralelos. Sim! Essa é a sinopse da nova animação da Sony em parceria com a Marvel Studios. O filme retrata a vida do jovem Miles Morales, que vive no Brooklyn com seus pais e um belo dia é picado por uma aranha radioativa. Não! Ele não é o famoso Peter Parker que você ou eu conhecemos como “Homem-Aranha”, vivido nas telonas pelo grande Tobey Maguire (melhor aranha), mas Morales é um dos aranhas desse universo, não só da nova animação, mas também das HQs. A primeira aparição dele foi na Ultimate Fallout em 2011 e depois na série de TV animada Ultimate Spider-Man. Miles Morales é um dos heróis negros da Marvel, além de ser de descendência hispânica, com um jeito despojado de ser e trejeitos únicos de se movimentar como aranha, tem conquistado vários fãs old school. Voltando para o filme, ele é maravilhoso! O traço perfeito alinhado com a velocidade de transição dos frames lembra, em alguns momentos, a técnica de rotoscopia usada por Linklater. Com a direção de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman “Homem-Aranha no Aranhaverso” já é de longe a melhor animação de 2019, assim como, um dos melhores filmes de super-herói, não é àtoa que foi a vencedora do Globo de Ouro e, provavelmente, será a vencedora do Oscar de animação. Uma obra-prima! Magnífico para quem é fã ou não do “Amigão da vizinhança”.

10/10 — EXCELENTE

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Alvaro Triano
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Written by Alvaro Triano

Publicitário - Designer - Multimídia - Crítico de Cinema (poser) e Comunicação Digital. Siga-me @zadoq

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